Dia 321 de 2019.

Aqui estou novamente.

Tentarei fazer disso um diário. Preciso me lembrar de escrever ou simplesmente vencer a preguiça.

Atualizando um pouco as coisas: estou perdida. Não me reconheço mais. Sou baseada no que os outros acham de mim e querem que eu seja. Vivo somente acompanhada de pessoas, sozinha não sou alguém. E isso me entristece.

Estou me submetendo a relações péssimas. Não só pela forma que a pessoa me trata, mas também pela forma que eu permito. Tudo isso por medo de ficar sozinha, como se isso fosse um problema. Bom, para a minha pessoa atual, é um grande problema, pois não sei quem eu seria sem alguém a minha volta.

Tenho diversos planos e muitos medos. Ou falta de vontade. Já não sei direito.

Mas espero descobrir. Estou indo atrás de ajuda. E estou torcendo MUITO para dar certo. Se não... eu juro que não sei mais o que fazer.

Dia 147 de 2019.

Eu não consigo mais dormir.

Mesmo com com os remédios, minha ansiedade ainda é maior. E ainda está aqui. Sempre presente, escondida em algum canto, só esperando o momento certo. Ou o errado, dependendo do ponto de vista.

Eu to cansada. Tanta coisa errada, tanta coisa que eu quero mudar... Mas e a coragem?

Dia 146 de 2019.

Não me preocupo com você esperando retorno, porém, é triste pensar que não posso contar contigo da forma que você sempre pôde e sempre poderá comigo.

De alguma forma, isso me faz pensar que você não se importa comigo da forma que me importo contigo e que a confiança que boto em ti é em vão. Talvez, isso nem seja verdade. Talvez você só não saiba lidar com problemas alheios e possui formas diferentes de demonstrar que se importa... Porém, não é nisso que minha mente quer acreditar.

Então, me desculpe por me distanciar.

Saiba que, sempre que precisar de mim, é só gritar que irei correndo. Infelizmente, não posso e nem irei esperar isso de ti. Logo, melhor eu ficar na minha e tentar lidar com isso sozinha antes que eu surte de novo.

Dia 144 de 2019.

Virou um costume sumir e voltar para cá, como se nada tivesse acontecido.

Mas agradeço por terem acontecido, afinal, quase três anos sem nenhum acontecimento diferente seria meio preocupante.

Coisas boas e ruins aconteceram, óbvio. Não sei se fico tão feliz pelas ruins, pois ainda passo por elas. Sempre o mesmo motivo. Desde 2015.

Enfim, aqui estou eu. Mais um ano voltando a escrever neste blog por pura necessidade de desabafo.

Pela primeira vez na minha vida, me sinto sozinha. Sem amigos, sem uma pessoa que eu possa confiar e contar em qualquer hora. Isso me deixa desesperada.

Eu não sei lidar bem com as coisas, principalmente sozinha.

Eu não consigo dormir. Passo noites acordada pensando em coisas que não posso resolver e dias fingindo que vivo. E por mais que eu saiba que dias ruins vêm e vão... quando esses irão de verdade? Eu não aguento mais!

Dia 16 2016.

Esses últimos dias foram bem conturbados.

Ainda não sei direito o que sentir.

Nem se estou sentindo algo.

E essa sensação estranha não melhora meus dias.

No momento, só quero que a vida passe voando, a ponto de eu não perceber e nem me preocupar com nada que acontece nela.

E aí, tem como, deus?

           

Dia 05 de 2016.

Dormi.
      

Dia 04 de 2016.

Dia de voltar a rotina depois de feriados extremamente prolongados.

Acho que esse é o motivo pra minha depressão extremamente prolongada, também.

Hoje eu pensei em mudanças.

Em coisas que quero, mas obviamente, não irei atrás.

Por quê? Oras, porque eu sou idiota e morro de medo.

De que? Oras, eu lá sei?

É... Hoje estou tão confusa quanto esse texto.

Espero que entendam.